10 setembro de 2018

Qual a diferença entre estamparia rotativa e estamparia digital

Qual a diferença entre estamparia rotativa e estamparia digital

Mais do que uma técnica que enriquece as criações da indústria têxtil, estampar é uma arte, onde desenhos ou padronagens são transferidos para as mais diversas superfícies. E para a sua realização, o mercado oferece uma série de técnicas, como é o caso da estamparia rotativa e da estamparia digital.

Estamparia rotativa têxtil

Entre os séculos V e VI a.C., já podiam ser observadas as primeiras técnicas de estamparia, com a utilização de substâncias ácidas e corantes naturais. Mas foi somente em 1962, com a combinação do antigo sistema a rolos e o sistema de quadros, que se deu início à estamparia rotativa, a qual dominou as técnicas de impressão têxtil, revolucionando o processo de estamparia industrial.

De modo simples, a estamparia rotativa se dá através de cilindros perfurados e gravados por imagens pré-determinadas, sendo ideal para estampar tecidos em grande quantidade, com agilidade e qualidade. Por ser feita através de um processo industrial, onde a arte preenche toda a superfície ou áreas pré-determinadas dos tecidos, o resultado final das estampas rotativas depende quase que exclusivamente da técnica e da qualidade da execução do módulo de repetição.

Para pequenas quantidades, o custo desse tipo de estampa é relativamente alto. No entanto, quanto maior for o volume produzido, mais barata a técnica tende a ficar. Desta maneira, vale a pena usar estampas corridas quando elas forem aproveitadas em uma boa quantidade de peças. E como nem tudo são flores, a grande desvantagem deste tipo de impressão é a quantidade de água, energia e produtos químicos aplicados na confecção das estampas, já que o processo se baseia na utilização de uma tela diferente para cada cor do desenho a ser estampado. Além disso, a estamparia rotativa tem limitação na quantidade de cores de
impressão e exige uma quantidade alta para desenvolver desenhos exclusivos.

Estamparia digital têxtil

No fim do século XX o processo de estamparia digital, também conhecido como jato de tinta, passou a ser desenvolvido. Assim como uma impressora de papel, a estamparia digital imprime os desenhos diretamente sobre a superfície dos tecidos, possibilitando a criação de desenhos com incontáveis tonalidades, em alta resolução e de uma vez só, já que não existe um quadro para cada cor.

Para a confecção das estampas digitais existem vários tipos de impressoras, divididas em dois grandes grupos: plotters e impressoras com cabeçotes. De início, os plotters eram voltados à impressão de papel e, com o passar dos anos, foram sendo adaptados para a estamparia de tecidos. As impressoras com cabeçotes, por sua vez, foram criadas exclusivamente para estampar tecidos digitalmente.

Diferente da estamparia rotativa, a estamparia digital dispensa a fabricação de matrizes ou cilindros, possibilitando também a produção em pequena escala. Além disso, os processos empregados são menos poluentes. Porém, devido ao alto custo da tinta e do maquinário, esse tipo de estampa custa em média 3 vezes mais que outros métodos. Do mesmo modo, também existem algumas restrições, como a fibra do tecido que receberá a estampa, já que não são todas que possibilitam uma
boa fixação da tinta.

Agora que você já sabe qual a diferença entre estamparia rotativa e estamparia digital, que tal escrever-nos contando a sua opinião sobre o post? E caso tenha ficado com dúvidas ou queira fazer alguma ressalva, não hesite em nos contatar.

Até a próxima!